Para quem atua na gestão de empresas, é comum ter de lidar com a necessidade de reformas, seja por questões estéticas ou estruturais. Aliás, especialmente quando há uma mudança de sede ou a abertura de outra unidade de negócios. Nesses casos, muitas vezes as modificações necessárias são tantas, que pode ser uma boa ideia optar pela demolição do imóvel. Afinal, assim é possível reconstruir do zero, com muito mais liberdade no projeto. Mas, nesses casos, o que deve ser avaliado? Além disso, caso se opte pela renovação total, como é o processo de demolição de um imóvel?
Para responder a essas questões, preparamos um pequeno guia com dicas e recomendações bastante úteis na hora das obras. Confira e veja como atingir os melhores resultados na reestruturação predial de sua empresa.
Reforma ou demolição: qual a melhor opção?
Para decidir entre fazer uma reforma ou demolir o imóvel antigo e partir para uma nova construção é necessário considerar vários fatores. Entre eles, o trabalho e os custos totais envolvidos – bem como o resultado pretendido ao fim da obra.
De qualquer forma, o primeiro passo é contratar um arquiteto ou engenheiro para avaliar o caso. Assim, antes de decidir sobre reformar ou demolir, analise os seguintes pontos junto com o profissional:
1. A estrutura existente
Imóveis antigos ou malconservados podem apresentar danos estruturais difíceis de serem consertados. Além disso, é necessário estudar se a construção atual, mesmo que esteja em dia, pode dar suporte ao novo projeto. Afinal, mudanças como a inclusão de um segundo andar, por exemplo, podem exigir a inclusão de novas vigas e colunas.
2. O histórico de obras
Especialmente no caso de imóveis comerciais, é bem comum que já tenham passado por muitas reformas ao longo dos anos. Logo, ao se analisar a estrutura, também não é raro descobrir que obras anteriores foram mal executadas. Esse é um ponto muito importante, já que refazer consertos antigos pode ser trabalhoso e custar caro.
3. As mudanças essenciais
Mesmo quando o imóvel está bem conservado, recomenda-se trocar as instalações elétricas e hidráulicas de prédios antigos. Afinal, assim você se protege contra o risco de problemas ocultos virem à tona num futuro próximo. Já no caso da demolição, fica bem mais fácil implementar estruturas atualizadas e duradouras no projeto.
4. Os custos da reforma
Após analisar os pontos acima, é necessário colocar na ponta do lápis todos os custos da renovação. Afinal, além do conserto de problemas estruturais, normalmente se investe em novos espaços e acabamentos – e isso pode custar caro. Já a demolição tem custos bem mais baixos, e o novo prédio pode ser erguido com estruturas pré-prontas, bastante práticas e econômicas.
Vai demolir? Veja como proceder
Como é possível perceber, muitas vezes a demolição acaba sendo a opção mais recomendada. Seja pela questão dos custos, seja pelo trabalho envolvido. Mas como proceder, de fato, na hora de demolir? Que equipamentos são necessários? Hoje em dia já não se usa mais marretas – a melhor ferramenta para esse trabalho é o martelo rompedor.
Como funciona?
Com funcionamento semelhante ao de uma britadeira, este aparelho é ideal para demolir paredes e outras estruturas de alvenaria. Isso porque é de fácil manuseio, razoavelmente leve e quase não transmite vibrações para quem está operando. Além disso, pode ser utilizado em diversos tipos de materiais, incluindo tijolos, concreto e pedras. Para tanto, basta usar as ponteiras adequadas, bem como a velocidade recomendada pelo fabricante.
Entretanto, vale lembrar que a operação de um martelo rompedor exige o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs). Afinal, durante o trabalho é comum que fragmentos de materiais se espalhem. Logo, é essencial utilizar luvas, protetor auricular, capacete, óculos de proteção e botas reforçadas.
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Foto: iStock/Kyryl Gorlov
