A importância da iluminação de emergência

An emergency exit light telling staff where to go in case of an emergency and how to leave the building in case of fire

O sistema de iluminação de emergência é essencial em qualquer edificação. Afinal, ele existe para orientar o público e agilizar a evacuação do prédio em caso de sinistro – como um incêndio. Porém, sua eficiência depende de uma instalação correta, que obedeça às normas técnicas e leve em conta as características do local. Saiba mais a seguir.

Norma da iluminação de emergência

Projetos de iluminação de emergência devem ser baseados na NBR 10898, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo o documento, esse recurso serve para sinalizar rotas de fuga, além de permitir o controle visual de áreas abandonadas.

O texto da ABNT determina ainda parâmetros para a escolha dos equipamentos e para os locais de instalação das luminárias, seguindo critérios de segurança. Assim, é possível garantir a proteção dos ocupantes do prédio numa situação atípica.

Funções da iluminação de emergência

Algumas luminárias de emergência são usadas para continuidade de atividade. É o que acontece em salas de cirurgia, por exemplo, onde o trabalho não pode parar por causa de uma queda de energia elétrica. Assim, o sistema de iluminação do tipo no-break permite à equipe médica dar seguimento à operação inclusive durante um blecaute.

Já a iluminação para evacuação de público é a mais comum em condomínios residenciais, instalações comerciais ou indústrias. Ela se divide em:

Iluminação de aclareamento – como o nome indica, clareia o ambiente quando há falta de iluminação natural, permitindo que o público enxergue possíveis obstáculos;

Iluminação para sinalização – são dispositivos com letras e símbolos que assinalam as mudanças de direção, as saídas, as escadas e os eventuais obstáculos do caminho.

Vale destacar que a NBR 10898 recomenda padrões mínimos de luminescência. No caso da iluminação de aclareamento, as lâmpadas devem ter pelo menos 3 lux em locais planos (corredores, halls) e 5 lux em locais com desnível (escadas). Já a iluminação de sinalização pode contar com apoio extra, como pisca-pisca.

Principais cuidados com o sistema de iluminação

Todas as recomendações técnicas para a instalação de um sistema de emergência constam na NBR 10898. Ainda assim, cabe destacar alguns pontos:

  • A iluminação de emergência deve apresentar autonomia de pelo menos uma hora de funcionamento, sem perda significativa da luminosidade inicial;
  • Projetores, faróis e outras lâmpadas não podem ocasionar ofuscamento por causa da luz intensa, nem gerar sombra sobre degraus ou outros obstáculos;
  • Os circuitos elétricos devem ser resistentes ao fogo, ao passo que o invólucro das luminárias precisa resistir ao impacto direto da água, no caso de combate a incêndio;
  • Para garantir o pleno funcionamento da iluminação de emergência, recomenda-se testar os equipamentos periodicamente;
  • O tipo de sistema de iluminação, a quantidade de lâmpadas necessária e os pontos de instalação mais adequados dependem das características físicas do local. Portanto, o mais prudente é chamar profissionais de engenharia ou arquitetura para desenvolver um projeto que atenda às necessidades da empresa.

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Foto: iStock/Joliebee

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